Mais informações

Ferreira, Karolyne; Abiko, Alex. Mudança de paradigma da defesa civil embasado no conceito de resiliência urbana. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 15., 2014, Maceió. Anais... Maceió: ANTAC, 2014. p. 1 - 9.
Clique no nome do(s) autor(es) para ver o currículo Lattes:

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 1 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: Nenhuma citação encontrada
Índice h: Indice h não calculado  
Co-autores: Nenhum co-autor encontrado

Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: Nenhum trabalho cadastrado(Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 15
Índice h: 3  
Co-autores: Nenhum co-autor encontrado

Resumo

 Os desastres naturais expõem vulnerabilidades das cidades tanto em questões de prevenção quanto de respostas aos mesmos. Considera-se um desastre natural quando um fenômeno natural atinge estruturas socioeconômicas, ou seja, quando trás danos materiais e à vida humana. Os desastres naturais mais recorrentes no Brasil são: estiagem e seca, inundações e alagamentos.
O conceito de resiliência urbana tem embasado discussões relativas à redução dos riscos de desastre. Em um ambiente urbano, resiliência é entendida em termos humanos e de infraestrutura como preparação, adaptação, resposta e recuperação de uma cidade frente a um choque externo de forma eficiente para se restabelecer um equilíbrio.
Este conceito foi adotado pela Defesa Civil. No Brasil, esta instituição é responsável pelas ações de prevenção, preparação, mitigação, resposta e recuperação. Historicamente, as ações da Defesa Civil eram mais evidentes na fase de resposta, mas a partir do Programa 2040 – Gestão do Risco e Resposta a Desastres, que faz parte dos programas e ações da Defesa Civil nacional, observou-se uma mudança de paradigma, voltada principalmente para ações de preparação e prevenção.
Este trabalho tem por objetivo analisar essa mudança de paradigma, de forma a levantar pontos importantes na discussão sobre maneiras de pensar o espaço urbano frente aos desastres naturais.
O Programa 2040, no ano de 2012 investiu em ações de prevenção mais de R$ 360 milhões e no ano de 2013, foram mais de R$ 740 milhões investidos.
Análises preliminares mostram que ao adotar o conceito de resiliência urbana às suas ações a Defesa Civil passa a priorizar a gestão do risco. Os investimentos foram em obras de drenagem, contenção de encostas, controle de cheias e monitoramento e alerta.

Abstract

 Natural disasters expose vulnerabilities of cities both in matters of prevention and response. A natural disaster is a natural phenomenon that affects negatively both infrastructure systems and population. The most recurrent natural hazards in Brazil are: drought and flooding.
The concept of urban resilience has based discussions on disaster risk reduction. In an urban environment resilience is understood in terms of human and infrastructure in preparation, adaptation, response and recovery of a city from an external shock efficiently to restore the balance.
This concept was adopted by the Civil Defense. In Brazil this institution is responsible for prevention, preparedness, mitigation, response and recovery from disasters.
Historically the Civil Defense were more evident in the response phase, but from the Program 2040 - Risk Management and Disaster Response, which is part of the programs and actions of the national Civil Defense a paradigm shift was observed, mainly focused on preparedness and prevention actions.
This study aims to analyze this paradigm shift to raise important points in the discussion of ways of thinking about urban space regarding natural disasters.
The Program 2040 in 2012 invested in prevention actions over R$ 360 million, in the year 2013 were more than R$ 740 million invested.
Preliminary analyzes has shown that by adopting the concept of urban resilience to their actions Civil Defense shall prioritize risk management. The investments were in urban drainage, slope stabilization, flood control and monitoring and alerting. 
-