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COSTA, Angelina Dias Leão. Permeabilidade urbana como princípio de planejamento sustentável. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 12., 2008, Fortaleza. Anais... Fortaleza: ANTAC, 2008.
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Dados do autor na base InfoHab:
Número de Trabalhos: 3 (Nenhum com arquivo PDF disponível)
Citações: 3
Índice h: 1  
Co-autores: 5

Resumo

Proposta: O planejamento ambiental incorpora a perspectiva do desenvolvimento sustentável e um de seus instrumentos é o Plano Diretor Ambiental que fornece subsídio para uma política de desenvolvimento municipal enfocando uso e a ocupação da terra e infra-estrutura. Método de pesquisa/Abordagens: Este artigo expõe uma metodologia resultante de uma tese que pretende embasar a revisão da Taxa de Impermeabilização, um dos mecanismos do Plano que contempla aspectos de conforto ambiental; já que pode provocar alterações microlimáticas no meio ambiente urbano, tornando-se importante princípio de sustentabilidade urbana. Resultados: Em Natal/RN no litoral nordestino, a Taxa prevista e recém aprovada é de 80% do lote para toda a cidade. Contudo o uso e ocupação, e a infra-estrutura são diferenciadas e isso implica na formação de inúmeros microclimas; o que indica que esse parâmetro seja revisto. Assim, sugere-se que se diferencie a taxa de permeabilidade, o que se reverteria em benefício em termos de conforto ambiental no nível do lote. Depois de analisar 20 pontos da cidade, localizados em 17 bairros caracterizando-os quanto aos aspectos físicos e de ocupação do entorno numa área de 0,31km2, e realizar medições de campo das variáveis ambientais em 02 épocas características distintas, constatou-se que as áreas são diferentes também quanto ao comportamento térmico; por isso foi feito um agrupamento integrando-as em 04 grupos. Quanto maior a densidade, maior o Indicador de Composição de Revestimento horizontal (ICR) e menor foi a área permeável nos grupos. Contribuições/Originalidade: Concluiu-se ainda que para uma temperatura do ar de 28,81oC (período de verão) e 25,50oC (inverno), a área permeável deveria ser de 26%, com densidade de 73,31 hab/ha e um ICR=39,11. Assim, a taxa de impermeabilização de 80% hoje em vigor pode ser mantida para os bairros dos grupos G3 e G4 (com permeável maior que 20%); mas que tem que ser revista para G1 e G2.

Abstract

Propose: The planning incorporates the perspective of sustainable development and one of its instruments is the Master Environmental Plan which provides grant for a development policy focusing on municipal use and occupation of land and infrastructure. Methods: This article presents a methodology resulting from a thesis you want the review of the rate sealing, one of the mechanisms of the plan that includes environmental aspects of comfort, as it can cause changes in microlimatic urban environment. Findings: In Natal/ RN on the northeast coast, the rate provided in newly approved is 80% of the lot for the whole city. However the use and occupation, and infrastructure are differentiated and this implies the formation of numerous microclimates, which indicates that the parameter have to be reviewed. Thus, it is suggested that if differentiate the rate of permeability (the inverse of waterproofing), which transformer the benefit in terms of environmental comfort in the level of the lot. After reviewing 20 points of the city, located in 17 districts characterizing them as to the physical and occupation of the site in an area of 0,31 km2, and taking fields measurements of environmental variables in the 02 seasons with distinct characteristics, it was found that different areas are also on the thermal behavior, so it has been made a cluster (the cluster analysis) integrating them into 04 groups. The higher the density, the greater the indicator of Coating Composition of horizontal (ICR) in the area was less permeable in groups. Originality/value: It was concluded that even for an air temperature of 28.81 ° C (summer period) and 25.50 ° C (winter), a permeable area should be 26%, with density of 73.31 hab / ha and an ICR = 39.11. Thus, the sealing rate of 80% into force today can be maintained for the districts of the groups G3 and G4 (with permeable greater than 20%), but it needs to be revised to G1 and G2.
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