O texto é baseado, principalmente, em duas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): NBR 10821 - Esquadrias para Edificações (Terminologia; Requisitos e Classificação; Métodos de Ensaio; Requisitos Adicionais de Desempenho; e Instalação e Manutenção) e NBR 15930 - Portas de Madeira para Edificações (Requisitos, Terminologia e Simbologia).

"O maior questionamento era se a norma se aplicava a todas as esquadrias principalmente àquelas fabricadas especialmente para uma determinada obra ou na própria obra. E a resposta é sim!", frisou Fabíola Rago Beltrame, coordenadora do Grupo de Trabalho da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT) da CBIC e coordenadora da comissão de estudos da ABNT CEE 191 - Esquadrias para Edificação.

Segundo a CBIC, a tarefa das esquadrias "ultrapassa os aspectos de funcionalidade e composição estética, priorizando também requisitos e critérios de desempenho, entre eles a iluminação e ventilação natural".

Um dos capítulos da publicação trata de manutenção, trazendo informações sobre durabilidade dos materiais e procedimentos de manutenção e limpeza para esquadrias de aço, alumínio, PVC, entre outros materiais. O manual ainda traz um checklist que, segundo Fabíola, deve ser preenchido assim que o produto é adquirido e refazê-lo a cada cinco anos.

A publicação tem correalização do SENAI Nacional e foi formulada em conjunto com o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP), Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Balneário Camboriú (Sinduscon-BC), Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), Sindicato das indústrias da construção do estado de Mato Grosso (Sinduscon-MT), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Associação Brasileira das Indústrias de Portas e Janelas Padronizadas (ABRAESP), Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro);  Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço (Afeaço), Associação Brasileira dos Fabricantes de Perfis de PVC para Construção Civil (AFAP); Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (AFEAL); Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI) e Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo (Siamfesp).

Fonte: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/planejamento-projetos/guia-da-cbic-trata-da-especificacao-de-esquadrias-para-edificacoes-381065-1.aspx